25.2.09

Simples

Confessei, a meio de uma não-conversa, a minha vocação para pescador.
Sou das pessoas, dos lugares e dos pormenores, mas sou, acima de tudo, dos pormenores dos lugares que não conhecem demasiadas pessoas.

Sei por experiência a quantidade de comodidades indispensáveis que não me fazem falta nenhuma, sei por experiência a quantidade de banalidades importantíssimas que não interessam para nada.

Não confessei, a meio dessa não-conversa, o arrepio na espinha que sinto quando, o sorriso reflexo dos meus devaneios, (utópicos demais, infantis até, diz o senso comum, que é uma entidade tão acertada) é de compreensão.

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