2.6.09

Cais do Sodré - Estoril

Se vires no mar
a cor da saudade,
e nas ondas a rebentar
ouvires teu nome,
desfeito em espuma
lavada pela bruma,
lembra-te de mim.

Continuo,
ao fundo,
no fio do horizonte.

Aí,
onde o sol aquece o mar
nas horas mortas do dia,
espero por ti,
para te abraçar.

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