Ardeu, irónico virar de página na história de uma pequena cave perdida em Lisboa, o Hot Clube.
Apesar de não ser vulgar este tipo de publicações aqui pelo blogue, eu resolvi, provavelmente por uma daquelas necessidades da alma cuja explicação objectiva se guarda na gaveta das coisas complicadas, fazer por aqui um pequena homenagem.
Recordo a primeira vez que desci aquelas escadas, não pagando nada à entrada por "ser músico numa outra escola", mentira que gosto de catalogar como branda e que, de certa forma, me deixou orgulhoso, já que os olhos experimentados do porteiro devem ter encontrado, no brilho dos meus, argumentos suficientes para colmatar o "esquecimento do cartão". Foi um dia especial por várias razões, algumas delas que nem sequer têm nada a ver com o Clube, muito menos com a fabulosa música que saboreei por lá. Outras estórias.
Fica a recordação de uma casa que, segundo as notícias referentes ao infeliz acontecimento, não tornará a abrir naquele espaço. Estou convicto, como afirmei no inicio, que será só um virar de página. Lisboa, pelo menos a minha, ficou hoje um bocadinho mais pobre, mas nada que o tempo não se encarregue de resolver e, quem sabe, com a subtileza das sétimas maiores, nos torne a devolver um Hot Clube igualzinho ao que ficou na memória, umas escadinhas que descem para debaixo do chão, na Praça da Alegria.
Apesar de não ser vulgar este tipo de publicações aqui pelo blogue, eu resolvi, provavelmente por uma daquelas necessidades da alma cuja explicação objectiva se guarda na gaveta das coisas complicadas, fazer por aqui um pequena homenagem.
Recordo a primeira vez que desci aquelas escadas, não pagando nada à entrada por "ser músico numa outra escola", mentira que gosto de catalogar como branda e que, de certa forma, me deixou orgulhoso, já que os olhos experimentados do porteiro devem ter encontrado, no brilho dos meus, argumentos suficientes para colmatar o "esquecimento do cartão". Foi um dia especial por várias razões, algumas delas que nem sequer têm nada a ver com o Clube, muito menos com a fabulosa música que saboreei por lá. Outras estórias.
Fica a recordação de uma casa que, segundo as notícias referentes ao infeliz acontecimento, não tornará a abrir naquele espaço. Estou convicto, como afirmei no inicio, que será só um virar de página. Lisboa, pelo menos a minha, ficou hoje um bocadinho mais pobre, mas nada que o tempo não se encarregue de resolver e, quem sabe, com a subtileza das sétimas maiores, nos torne a devolver um Hot Clube igualzinho ao que ficou na memória, umas escadinhas que descem para debaixo do chão, na Praça da Alegria.
fiquei triste porque tenho andado a adiar a minha primeira ida ao hot clube até ser tarde demais (tiro daí uma lição) e porque, mal ou bem habituada, ouço muita música boa e gratuita tocada por amigos que lá tiveram formação (incluindo o gonçalo, que toca harmónica no video que escolheste!) e que, com certeza, ficaram com o coração virado ao contrário.
ResponderExcluirÉ mesmo uma pena... que seja para ti como uma palmada bem assente no rabo.
ResponderExcluirNão deixes para amanhã, o que podes fazer hoje.