A minha desconjuntada arca do raciocínio diz-me que as horas não estão para escrever, grita-me razões irrefutáveis e tenta demover-me com consequências tão trágicas quanto prováveis, mas mesmo assim, e agora esta frase vai fazer-vos lembrar a canção da paixão, mesmo sabendo que não era boa ideia, empenhei o meu anel de rubi, o meu futuro seguríssimo, empenhei-o um bocadinho mais. Não preciso de nenhuma boa razão, que se danem as boas razões.
Amanhã vou rebolar até se acabar a manhã e vou perder tempo demais a assistir à luta que a consciência vai travar com a apatia, recorrência que não é mais que a minha receita preferida para o insucesso.
E já agora, que me ficou atravessada a mancha na esmerada eloquência do texto, as razões nunca se danam, o nosso subconsciente é que se entretém a ignorá-las, sobretudo quando elas só vêm complicar as contas, porque a verdade é que as razões são o coração, o pulso, das acções.
Aproveito e acrescento a minha nota ao que o Newton nos ensinou: Para cada acção há, não só uma reacção, como também uma razão, sendo que esta última pode não gostar de ser calculada.
Amanhã vou rebolar até se acabar a manhã e vou perder tempo demais a assistir à luta que a consciência vai travar com a apatia, recorrência que não é mais que a minha receita preferida para o insucesso.
E já agora, que me ficou atravessada a mancha na esmerada eloquência do texto, as razões nunca se danam, o nosso subconsciente é que se entretém a ignorá-las, sobretudo quando elas só vêm complicar as contas, porque a verdade é que as razões são o coração, o pulso, das acções.
Aproveito e acrescento a minha nota ao que o Newton nos ensinou: Para cada acção há, não só uma reacção, como também uma razão, sendo que esta última pode não gostar de ser calculada.
Acertaste cá no subconsciente como uns diriam "Like a glove".
ResponderExcluirAproveito pra deixar que em alturas que é mesmo preciso o sucesso, não há tempo para nos consolarmos com apatias... Há que ignorar-nos e ignorar a nossa vontade e trabalhar como uma máquina. Congelar temporariamente emoções para potenciar a nossa capacidade de fazer. Depois, há sempre tempo para descongelar.
Comigo pelo menos resultou. Porque nem só de "molezas" é feito o nosso coração.