21.5.09

Bom Humor i)

Ele há dias para tudo. Hoje, ou ontem, nunca me dei ao trabalho de decidir se o dia acaba quando adormecemos ou quando passa a meia noite, estive acordado um terço das sete horas que passei na cama. Não sou habituée nisso das insónias, mas é como dizia no inicio, um dia não são dias, ou uma noite não são noites, e perdoem-me desde já a barafunda, ao que parece, as ideias desordenam-se com a falta de sono. Ou é com o excesso? Melhor mesmo, é apressar isto, não quero confundir quem, como eu, se tenha zangado com a almofada.
Estava a falar de dias, e de noites, difíceis, de hoje, ou ontem, para ser exacto. As dificuldades ordinárias, essas de todos os dias, que não passam de pequenos aborrecimentos, tanto mais maçadores quanto menos paciência nos tenha vindo a sobrar, são, seguindo o velhinho senso comum, mais e maiores quando a razão das horas dormidas pelas horas reboladas se aproxima de zero.
Eu, no meu, e hoje, ou ontem, supostamente improvável bom humor, digo que é um dom saber encontrar, nas entrelinhas da confusão do dia, matéria para contrariar o sobrevalorizado velhinho. Posto isto, vou de sorriso para a cama, e desconfio que vai resultar, afinal, ironia do malfadado, rir não era o melhor remédio?

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