28.7.09

Verão i)

Vai-se escondendo atrás de remoinhos de nortada, persistentes como os galos matutinos, que nos gelam os dedos enfiados nos chinelos e nos despertam o corpo num desagrado.
A calma das tardes que se querem quentes, para nos empurrarem sem pressa até à esplanada, onde se querem guardados o café on the rocks e o jornal desportivo do costume, é fustigada pela inquietação, dos ares e da alma, que além das desventuras por aqui relatadas, tem levado uns açoites da saudade.


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